por não ter condições de vida, e ver sinais de mal a pior
desculpem a linguagem, mas não tenho outra melhor
desculpem a linguagem, mas não tenho outra melhor.
É muito duro ser cego, mas mais duro é concerteza
o cego ser toda a vida, associado à pubreza
o cego ser toda a vida, associado à pubreza
Puta vida merda cagalhões, porque será que tem de ser assim
o cego a ver passar os milhões, descriminado sem ter fim.
Puta vida merda cagalhões, já nemsanta luzia nos vale.
Não adianta rezar horações, porque a merda é sempre igual
um cego vai no passeio, e ainda tem de se desviar
dos velhos e das velhotas, Que ali ficam a conversar
Mas são essas moscas mortas, as primeiras a fazerem ondas
só queria poder mandar-lhes, com a bengala nas trombas
Puta vida merda cagalhões, porque será que tem de ser assim
o cego a ver passar os milhões, descriminado sem ter fim.
Puta vida merda cagalhões, já nemsanta luzia nos vale.
Não adianta rezar horações, porque a merda é sempre igual
à cegos que são divertidos, e outros nugentos e feios
mas todos ficam fodidos, com os carros nos passeios
mas todos ficam fodidos, com os carros nos passeios
Mas olhem que é muito difícil, ser só cego e mais nada
pois um cego que se prese, acomula com outra pancada
Puta vida merda cagalhões, porque será que tem de ser assim
o cego a ver passar os milhões, descriminado sem ter fim.
Puta vida merda cagalhões, já nemsanta luzia nos vale.
Não adianta rezar horações, porque a merda é sempre igual
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